Lucas 24:13-35
Vamos juntos orar nesta noite e apresentar ao Senhor estas ofertas.
Senhor nosso Deus, amado Pai,
Nesta noite, viemos a Ti para apresentar estas ofertas, Senhor, que foram entregues na Tua casa. Que o Senhor multiplique e abençoe, ó Pai, tanto a Tua obra quanto a casa de cada irmão que ofertou nesta noite. Meu Deus, meu Pai, pedimos ao Senhor que aceite esta oferta no nome de Jesus, e já Te agradecemos por tudo, em nome de Jesus. Amém.
Agora, irmãos, com paciência, temos 16 minutos para meditar em algo da parte de Deus para cada coração presente nesta noite de domingo. Quero pedir que todos prestem muita atenção.
A Bíblia, a Palavra de Deus que lemos na leitura introdutória desta noite, nos chama a atenção para dois discípulos dentre os doze. Esses dois discípulos, após a morte de Jesus no Calvário – após Ele ser crucificado e entregue por nossos pecados – saíram sem rumo. Sem direção.
A Bíblia nos menciona um caminho chamado Emaús. Esses dois discípulos estavam seguindo por esse caminho. A Palavra diz que, enquanto caminhavam, eles falavam a respeito de Jesus.
Os irmãos observem algo importante: o nome de Jesus é poderoso. Mesmo após Jesus ter dado o último suspiro na cruz do Calvário, havia pessoas que confiavam na Sua ressurreição. No entanto, por outro lado, havia também aqueles que duvidaram da ressurreição de Cristo. Por essa razão, alguns se dispersaram, se afastaram.
Foi exatamente isso que aconteceu com esses dois discípulos mencionados no texto. Eles estavam seguindo pelo caminho chamado Emaús, trocando palavras sobre a morte de Cristo. Enquanto caminhavam e conversavam sobre tudo o que havia acontecido, a tristeza e a incerteza tomavam conta dos seus corações.
No versículo 35, a Bíblia nos diz que esses discípulos contaram o que havia acontecido no caminho e como Jesus foi reconhecido por eles no partir do pão. Aqui, observamos algo significativo: o cristão que conhece e convive com Cristo não tem outro argumento, outra palavra ou outro propósito maior, senão falar da morte e da ressurreição de Cristo.
Já no versículo 37, a Palavra nos diz que esses discípulos se espantaram. Por quê? Porque enquanto falavam a respeito de Jesus, sobre o partir do pão, Jesus se apresentou no meio deles. Ele se fez presente entre os dois. Mesmo em meio à dúvida e ao questionamento, Jesus revelou Sua presença, fortalecendo a fé e trazendo a certeza da Sua ressurreição.
Quando Jesus se apresentou no meio deles, os dois discípulos se atemorizaram e se assustaram. Por quê? Porque estavam dispersos de Jerusalém, caminhando sem direção pelo caminho de Emaús. Eles acreditavam que não havia mais possibilidade de Jesus ressuscitar. A morte cruel de Jesus no Calvário havia abalado suas esperanças e os deixado sem rumo.
Bendito seja o santo nome de Jesus! Certamente, esses discípulos haviam presenciado o sofrimento e a morte de Cristo, e isso os fez duvidar. No entanto, enquanto eles trocavam ideias e falavam sobre tudo o que havia acontecido, Jesus se apresentou no meio deles e lhes disse:
“Paz seja convosco.”
Essa declaração de Jesus, registrada ainda no versículo 35, é poderosa. Quando Jesus se apresenta, Ele traz paz para os corações turbados e preocupados. Prestem atenção, irmãos: A Bíblia nos ensina, através do próprio Jesus, que mesmo diante das incertezas, Ele é a nossa paz.
Quando Jesus estava para subir ao céu, os discípulos ficaram preocupados e turbados. Eles caminhavam apoiados em Jesus, como quem se escora em um tronco seguro. Mas, antes de partir, Jesus reuniu Seus discípulos e explicou que era necessário que Ele fosse ao Pai.
Jesus disse:
“Há uma grande necessidade de Eu partir. Vou deixar este mundo, esta terra, mas é por um propósito maior. Eu irei para o céu, ressuscitado, para preparar um lugar para vocês.”
Jesus ainda acrescentou:
“Não vou em vão, nem por mim mesmo, mas porque o Pai deseja que Eu esteja ao lado d’Ele. E para onde Eu vou, vocês também estarão. Lá no céu, há muitas moradas, e Eu vou preparar moradas para vocês.”
Essa promessa de Jesus não era apenas para os discípulos daquela época, mas também para nós. Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e Ele nos prepara um lugar junto ao Pai.
Então, assim como os demais discípulos, esses dois discípulos no caminho de Emaús ficaram atemorizados. Eles estavam abalados, como os outros que estavam reunidos em Jerusalém. Mas vejam, irmãos, que Jesus, quando está presente na vida de uma pessoa, sempre tem uma palavra de conforto.
Talvez nesta noite, no nosso meio, haja alguém que esteja preocupado com algo, com o coração turbado. Pode ser que você tenha perdido um ente querido, ou tenha um parente internado no hospital. Talvez sua fé tenha sido abalada por alguma situação difícil, algo que mexeu profundamente com as suas estruturas.
Foi exatamente isso que aconteceu com aqueles dois discípulos no caminho de Emaús. Eles acreditavam que não havia mais solução. Haviam presenciado a morte cruel de Jesus em Jerusalém e, em meio à tristeza e ao desespero, achavam que tudo estava perdido.
Mas, Jesus apareceu para eles. Ele trouxe uma palavra de conforto, dizendo:
“Paz seja convosco.”
Meus irmãos, entendam algo importante: Jesus não quer ver os seus servos, a sua igreja, atribulados. Ele não deseja que estejamos sobrecarregados ou turbados. Ele mesmo disse:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas.”
Essa é a promessa de Jesus! Nossa passagem aqui na terra é curta, irmãos. Estamos aqui por um breve período, mas a nossa verdadeira morada está preparada por Jesus no céu.
Há pessoas que acreditam que viverão eternamente aqui na terra. Mas não, irmãos. Nós somos forasteiros enquanto estamos aqui. Esta terra não é o nosso lar definitivo. Porém, aquele que faz a vontade de Deus permanecerá para sempre, porque Jesus foi ao céu preparar lugar para nós.
Bendito seja o santo nome de Jesus!
Quando olhamos para o versículo 38, Jesus, aconselhando os discípulos, lhes disse:
“Por que estais turbados?”
Talvez nesta noite, alguém entre nós esteja com o coração turbado, mas lembre-se: a Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela é mais penetrante que uma espada de dois gumes; ela penetra até a divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas. Ela é apta para discernir os pensamentos e as intenções do coração.
A Bíblia é a verdadeira revelação de Deus para os nossos dias. Ela nos guia e nos fortalece. Jesus, naquele momento, estava falando aos discípulos, e Ele continua falando a nós nesta noite. Aleluia!
No versículo 38, Jesus pergunta:
“Por que estais turbados? E por que sobem tais pensamentos ao vosso coração?”
Prestem atenção, irmãos: o pastor da igreja não tem poder, por si só, para discernir o que está no coração das pessoas. Jesus não deu ao pastor o poder de ler os pensamentos ou os sentimentos mais profundos do ser humano.
Mas o Espírito de Deus, que está na vida do pastor, na vida da igreja, conhece tudo. Ele vai até às profundezas da alma e discerne o que há no íntimo do ser humano.
Assim, vemos que Deus sabia o que estava passando no coração daqueles dois servos que caminhavam pelo caminho de Emaús. Enquanto eles trocavam palavras carregadas de dúvida sobre a ressurreição de Cristo, Deus, em Sua infinita sabedoria, já conhecia o que se passava em seus corações.
No versículo 39, Jesus diz:
“Vinde a mim, vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede, pois o espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.”
Aqui, vemos que a dúvida ainda estava no coração deles. Os dois discípulos achavam que o que estava diante deles era um espírito. Porém, Jesus começou a lhes explicar:
“O espírito não tem carne. Veja os meus pés.”
Por que Jesus pediu que eles olhassem para os pés? Porque os pés de Jesus foram cravados no madeiro. Aleluia! Ele também disse:
“Veja as minhas mãos, onde foram pregados os cravos.”
Bendito seja o santo nome de Jesus! Jesus estava se declarando a eles, mostrando que Ele havia ressuscitado. Ele pediu que observassem o Seu corpo, porque um espírito não tem corpo. Jesus estava ali, em carne e osso, provando que a ressurreição era real.
No versículo 40, está escrito:
“E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.”
Mesmo assim, eles não creram de imediato, porque a alegria e o espanto eram tão grandes que eles estavam maravilhados, sem saber o que pensar. Foi então que Jesus fez outra pergunta para confirmar a realidade de Sua ressurreição. Nesse momento, eles passaram a crer verdadeiramente que Jesus havia ressuscitado.
Finalizando, irmãos, porque não temos mais tempo. Já são nove horas.
A Bíblia nos diz que, após aquele diálogo com Jesus, os dois discípulos voltaram para trás. Eles não continuaram a caminhada. Mas voltaram para onde? Para Jerusalém, o lugar onde estava o templo de Deus. Eles voltaram dando glórias a Deus, porque somente Jesus tem o poder de transformar o coração e o pensamento do ser humano.
Jesus sonda os corações. E é este Jesus que estamos cultuando nesta noite, o Cristo crucificado e ressuscitado, que venceu a morte e o inferno. É este Jesus em quem cremos, por quem temos fé e que pregamos com toda certeza.
Da mesma forma que Ele venceu as profundezas da terra e ascendeu às alturas do céu, onde está sentado à destra de Deus Pai Todo-Poderoso, nós cremos que, brevemente, estaremos ao lado d’Ele também.
Bendito seja o santo nome de Jesus! Seja que Ele volte e nos encontre vivos, sendo arrebatados num abrir e fechar de olhos, ou que estejamos descansando na sepultura, a Bíblia nos garante que os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Não sou eu quem digo, mas a Palavra de Deus. E é nela que cremos. Quem crê nessas promessas de Jesus, diga Amém!
Eu também creio e digo Amém. Que Deus, em Cristo, nos abençoe!
Encerramos o culto desta noite. Agora vamos fazer a oração da fé, dar a bênção apostólica e, em seguida, trarei os anúncios para os próximos trabalhos.
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