A última lição desse trimestre, né? Para nós concluirmos esse trimestre. A lição de número 13, hoje é 27 de junho de 2021. E o título da nossa lição de hoje é ‘A Multiforme Sabedoria de Deus’. O texto áureo está em Efésios, capítulo 3, versículo 10. Vamos todos ler juntos. Texto áureo:
Para que agora pela Igreja a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades dos céus.’
Efésios capítulo 3, versículo 10
Verdade prática
A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.
Leitura bíblica em classe, Efésios 3, 8 a 10, e 1 Pedro 4, 7 a 10. Amém.
O mínimo de todos os santos me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do Evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo.’ Que ele seja o povo e que Deus esteja no criou. ‘Para que agora pela Igreja a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principais e potestades nos céus.’ E vai estar próximo o fim de todas as coisas. Volta-te, seja sóbrio e fide-o em Deus ao salvo. Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados.
Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Amém!
Senhor eterno Pai, neste momento te agradecemos pela Tua Palavra. Venha falar conosco, Senhor, da forma que o Senhor já tem falado nesta última lição desse trimestre. Seu Pôs se manifestar, Senhor, em nome de Jesus. Amém. Glória a Deus!
Irmãos, nós estamos chegando à última lição desse trimestre, do nosso segundo trimestre deste ano de 2021. Chegamos na metade do ano de 2021, terminando com essa lição de número 13. Durante esses três meses… E nós passamos aqui estudando, meditando na palavra de Deus. Nós estudamos, vimos, refletimos ao longo desses três meses, desses 12 domingos anteriores, três assuntos diferentes.
No início, tivemos o privilégio de explorar os dons espirituais. Estudamos os dons de revelação, os dons de poder e os dons de elocução. Esses dons são concedidos por Deus de forma completa, ou seja, a pessoa não tem mérito próprio nisso; não são uma questão de capacidade pessoal, mas sim um presente extraordinário, que transcende as habilidades humanas comuns. Portanto, os dons espirituais não dependem das nossas capacidades.
Vimos então essas três categorias, dons de revelação, dons de poder e dons de elocução. Nós estudamos que os dons de revelação é o dom da palavra da sabedoria, da palavra do conhecimento ou da ciência, e por fim… O último dom de revelação é o dom de discernir espíritos. Depois, nós estudamos os dons de poder na lição de número 4. Os irmãos estão lembrados? Quais são os dons de poder? Os dons de poder é o dom da fé, os dons de curar e os dons de operação de maravilhas! Na lição de número 5, nós estudamos os dons de elocução. Os dons de elocução são os dons que nós já vimos da profecia, os dons de variedade de línguas. E qual foi o outro dom? de interpretação das línguas. Então nós estudamos esses nove dons em três lições diferentes. Na primeira lição, que foi na lição de número 3, os dons de revelação, que são três. Na lição de número 4, os dons de poder, que são três. E na lição de número 5, os dons de elocução, que também são três. E na lição de número 5 nós finalizamos, concluímos os dons espirituais.
Depois nós entramos em uma segunda etapa na lição de número 6, que é os chamados dons ministeriais. Os dons ministeriais, nós vimos que são 5 dons que estão lá em Efésios, no capítulo 5, versículo 11. E os dons ministeriais, nós começamos a estudar a partir da lição 6 e concluímos ela na lição de número 10. E vimos que os dons ministeriais, eles são cinco. Primeiro, nós estudamos na lição de número 7, o dom, dizendo o melhor, na lição de número 6, o dom de apóstolos. Nós vimos que Jesus constituiu 12 homens, 12 apóstolos. Essa foi a primeira lição que tratou sobre o primeiro dom ministerial. O segundo dom ministerial que nós estudamos foi na lição de número 7, que tratou sobre o dom ministerial de profeta. Na lição de número 8, nós estudamos o dom ministerial de evangelista. Na lição de número 9, nós estudamos o dom ministerial de pastor. E na lição de número 10, nós estudamos o dom ministerial de mestre. E na lição de número 10, nós concluímos os cinco dons ministeriais.
Depois disso, nós entramos em uma outra etapa, que é a última etapa, que é a ordem na igreja, ordem diaconal e a ordem presbiterial. Vimos que tem duas ordens. Na lição de número 11, vemos a primeira ordem, que é a ordem presbiterial, que são os presbíteros, bíceps ou o ancião. e a segunda ordem, na lição de número 12, que foi no domingo passado, diaconal, que foi o diaconato, o serviço diaconal. E hoje nós vamos estar concluindo com um resumo geral de tudo aquilo que nós vimos e dando agora uma conclusão a essas duas lições que nós passamos que falou sobre os dons espirituais, os dons ministeriais e também a ordem eclesiástica na igreja.
Essa lição irmãos, de número 13, ela tem o objetivo de mostrar a multiforme, ou seja, quando fala mult, são muitas formas que a sabedoria de Deus se apresenta. Então nós vamos ver quais são as formas em que a sabedoria de Deus se apresenta. E ela se apresenta, a sabedoria de Deus se apresenta de várias formas, e essas formas se apresentam no meio de dons. No primeiro tópico da lição, nós temos o título ‘Os Dons Espirituais e Ministeriais’. Nesse primeiro ponto, nós vamos ver o caráter dos dois, quais são as características dos dons espirituais e ministeriais. No segundo tópico, tem o título ‘Bons despenseiros dos mistérios divinos’. Nesse segundo ponto, nós vamos ver quais são as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos, quais devem ser as características, as qualidades do despenseiro de Deus. E o último tópico da lição vai fazer um paralelo, ou seja, uma comparação entre os dons espirituais e o fruto do Espírito. Então, esse é o nosso conteúdo dessa manhã, o nosso roteiro, para nós estarmos meditando, agora fazendo uma conclusão. Desta… Desta… Doze lições que nós já passamos nessa última lição. Então essa última lição é uma conclusão, é um parecer geral de tudo aquilo que nós já vimos durante esse trimestre.
O ponto central da nossa lição é que a Multiforme, nós já falamos, Mult é muitas, Forme… Formas, vem de formas. Então, essas muitas formas de sabedoria divina se manifestam para pessoas simples. Então, vamos lá. Primeiro ponto da lição. Os dons espirituais e ministeriais. Nesse primeiro ponto, nós temos três sub-pontos. Primeiro, são diversos. Os dons espirituais e ministeriais, eles são, o primeiro sub-ponto, são diversos. O que é diversos? São vários dons. Não é poucos dons. Na Bíblia, nós temos várias listas de dons. Como está escrito aí no comentário da lição, o comentarista, ele coloca… Vários dons. Primeiro, a primeira ordem que nós temos no comentário das lições é 1 Coríntios, capítulo 12, versículo de 8 a 10. Nós lemos ao longo desse trimestre várias vezes esse texto da Bíblia, que fala sobre esses dons espirituais que nós já falamos aqui. o dom da palavra de sabedoria, o dom da palavra da ciência, os dons de discernir espírito, o dom da fé, os dons de curar, os dons de maravilha, os dons da profecia, o dom de línguas, o dom de variedades de línguas, os dons de interpretação de línguas. Então, são esses nove dons.
Mas além desse texto, nós temos na Bíblia outros textos que falam sobre os dons que Deus dá a cada um de nós. Então vamos para esses outros textos agora, a saber, vamos ler alguns desses textos que nós já também lemos durante esse trimestre, mas vamos ler novamente. Eu vou pedir para a irmã Alta e ler Romanos, capítulo 12, versículo 6 ao verso 8. A irmã Carmen, leia, abra a Bíblia para ler em 1 Coríntios, capítulo 12, versículo 28 ao versículo 30. E Michel e 1º Pedro, capítulo 4, versículo 10 e verso 11. O Arthur, vou pedir para o Arthur abrir em Hebreus, capítulo 2, versículo 4. Olha que interessante, nesse texto de Romanos, nós vemos outros dons que o apóstolo Paulo nos apresenta como dons que Deus dá à igreja.
Um dom comum que nós já vimos anteriormente é o dom da profecia, que ele já tinha falado e agora… ministério, nós vemos que a palavra ministério é uma palavra que significa servir, serviço. Quando fala de ministério, tá falando em servir, servir a quem? Quando fala de dom, é servir a outra pessoa, então é ser útil às outras pessoas. Nós vimos também que o ensino, o dom de mestre, está ligado ao ensino. Então, nós temos o dom da profecia, o dom de ministério que nós vimos que está relacionado a diáconos, a diaconia, o dom de ensinar que está ligado, relacionado ao… aos dons ministeriais.
Então aqui nós estamos vendo uma lista que engloba todos os dons, dons ministeriais, os dons de ordem, os dons espirituais. E agora, no versículo 8, ele coloca outros dons que ele não tinha falado naqueles textos que nós lemos, que nós já estudamos, que é o dom, por exemplo, de exortar. E por esse texto do apóstolo Paulo, nós vemos que o exortar é um dom também. É preciso ter um dom espiritual para exortar, para, veja bem, repartir também, ou repartir também é o dom. Não que uma outra pessoa que não tenha dom não vá exortar. Não é que… Uma pessoa que não tem o dom de ministrar não vai ministrar. Mas existem pessoas que Deus ele concede o dom. E dom nós vimos que não é todos que têm. Deus reparte para alguns. Presidir, nós vemos aqui também como um dom. Exercitar misericórdia, também como um dom. Então essa lista ela acrescenta mais dons.
Então os dons, qual é o objetivo desse primeiro sub-ponto? É mostrar que os dons são diversos, ou seja, são vários. Não são só aqueles que nós estudamos, mas além daqueles que nós estudamos, existem vários outros dons que nós não estudamos nessas lições. Então o objetivo desse primeiro sub-ponto aqui ó… São de verso é mostrar que além, além dos dons que nós já estudamos, existem vários outros dons que nós não estudamos. É isso que o texto está mostrando para a gente. Então nós vemos aqui os dons que nós não estudamos e que existem, e que está na Bíblia, é o dom de exortar. é o dom de repartir, é o dom de presidir, é o dom de exercer misericórdia. Então, esses dons, eles também são dons.
E continuando, eu vou pedir para a irmã Carmen ler para nós, 1 Coríntios, capítulo 12, versículo 28, até o verso 30. Observe, nessa lista, que o apóstolo Paulo também aqui, ele pega vários dons, os dons ministeriais, os dons espirituais, todos juntos em uma lista. E aqui, o apóstolo Paulo acrescenta outros dons que não estavam naquela lista que nós estudamos nesse trimestre. Quais são eles? Por exemplo, apóstolos. Apóstolos, nós já tínhamos estudado o dono de apóstolos. Profetas, nós tínhamos estudado os dons de profeta. Doutores, nós estudamos os dons de doutores. Milagres, nós estudamos os dons de milagres. Dons de curar, nós também estudamos os dons de curar. Mas chegando agora, socorros, nós não estudamos os dons de socorro. Governo, nós não estudamos os dons de governo. Então veja bem, nessa lista aqui, acrescenta. Nós vemos o dom de exortar, o dom de presidir, o dom de exercer misericórdia na lista que o irmão Altair acabou de ler lá de Romanos. A irmã Carmen agora acaba de ler e vimos outros dons que também nós não estudamos, que é, acrescentando a exortação, a presidir, a repartir, a exercer misericórdia como o irmão Otavio, acrescenta essa lista o dom de socorro, o dom de governo.
Agora veja bem, então, tem vários outros dons. Continuando nessa descoberta de outros dons, nós vamos ver 1 Pedro no capítulo 4, verso 10 e 11, mais alguns dons conforme a irmã Michelle vai estar lendo o texto para nós. O apóstolo Pedro, ele acrescenta mais dois dons aqui. Quais são eles? A irmã Michelle acabou de falar. O dom de falar. Aqui não é falar palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, não. É o dom de falar. Falar também se comunicar também é um dom. E ele diz assim, quando nós nos comunicarmos, quem tem um dom da comunicação, o dom de falar, fale segundo a palavra de Deus. Além desse dom da fala, o apóstolo Pedro apresenta mais outro dom. Qual é o outro dom que o apóstolo Pedro, dizendo melhor, nos apresenta? O dom de administrar. Então o apóstolo Pedro, ele coloca para nós mais dois dons que nós não estudamos, não abarcamos deste trimestre. Porém, ele traz para nós, o apóstolo Pedro, a mesma ideia do apóstolo Paulo, que é nós com que sirvamos a igreja, ou seja, os outros, de uma melhor forma possível. E é aonde ele coloca aqui como despenseiro, que nós vamos ver isso no segundo ponto da lição, não agora, mas no segundo ponto da lição.
Além dos dons que já exploramos, como sinais, milagres e maravilhas, que são similares entre si, vamos continuar analisando outras listas. O irmão Arthur leu Hebreus, capítulo 2, versículo 4, que menciona esses dons. Apesar de já termos estudado esses dons, o texto termina mencionando os ‘Dons do Espírito Santo’, no plural, indicando que existem muitos outros dons além dos de milagres e maravilhas. A Palavra de Deus nos mostra que os dons do Espírito são diversos e numerosos, mais do que conseguimos abranger em nossos estudos. Podemos afirmar que os dons principais são apenas uma parte do que o Espírito Santo pode conceder. Isso nos leva a concluir que existem outros dons além daqueles que estudamos neste trimestre. A sabedoria de Deus é, de fato, multiforme, manifestando-se de várias maneiras e apresentando-se por meio de diversos dons.
Concluindo este primeiro sub-ponto, em Efésios capítulo 4, vou pedir ao pastor Emmanuel para ler novamente Efésios 4, dos versículos 7 ao 11, um texto que já exploramos. Também solicito ao irmão Altair que leia Segundo Timóteo, capítulo 1, versículo 6. Conforme o versículo 7, que o pastor Emmanuel acabou de ler, a graça é concedida a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Isto significa que o dom de Jesus é ilimitado, ou seja, sem medida. Assim, os dons são ilimitados e concedidos generosamente, refletindo a abundância da graça divina.
Existem inúmeros dons, verdadeiramente ilimitados, que não têm medida. Conforme o versículo 8, é revelado que quando Jesus triunfa sobre a morte, Ele concede dons aos homens, e esses dons são também sem medida. A vitória de Cristo sobre a morte e a cruz é o que possibilita a concessão desses dons. Assim, esses dons ilimitados que Ele dá aos homens são concedidos segundo a vontade do Espírito Santo, que distribui cada dom conforme deseja. No entanto, alguns dons principais são destacados no versículo 11, os quais já exploramos ao longo deste trimestre.
Agora, o irmão Altair vai ler Segundo Timóteo, capítulo 1, versículo 6. Os dons, nós devemos buscá-los ativamente. Eles são numerosos e variados, não se limitando apenas aos que estudamos. Isso é o que está sendo dito neste primeiro sub-ponto: os dons são diversos e abrangentes. O segundo sub-ponto também reforça essa amplitude, sugerindo que há uma grande variedade de dons. O apóstolo Paulo nos incentiva a buscar os melhores dons. Em Tito, é enfatizado o despertar, pois o dom já existe dentro de nós. Deus concedeu a cada um de nós pelo menos um dom. Esse dom divino não se restringe apenas aos principais que estudamos, como os de curar, palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, discernimento de espíritos, ou os dons de revelação, elocução e poder, incluindo os ministeriais. Ele vai muito além, é muito mais abrangente. A cada servo de Deus, Deus concedeu no mínimo um dom. Está aí! Está dentro de nós, dentro de você, dentro de cada um de nós.
Deus concedeu a cada servo pelo menos um dom, o que é ilustrado na parábola dos dez talentos. A cada um foi dado no mínimo um talento, ou seja, um dom, que reside dentro de nós. Contudo, muitas vezes não despertamos esse dom. É crucial despertar o dom que está dentro de nós. Mas, o que significa despertar o dom? Significa descobrir o dom, usar o dom, começar a aplicá-lo. Essa é a vontade de Deus. Primeiramente, devemos esforçar-nos para buscar. E buscar significa procurar, o que implica que não é uma tarefa fácil. A Bíblia usa a expressão ‘buscar com zelo’, o que indica que encontrar um dom não é simples. Se fosse fácil, o dom já estaria claro para nós, já que reside em nosso interior. Mas descobri-lo não é tão simples, se fosse, não haveria necessidade dessa busca diligente.
A Bíblia nos instrui, em primeiro lugar, a buscar. E para buscar, é preciso esforço. Temos que deixar o comodismo de lado, sair do lugar, movimentar-nos, ou seja, buscar ativamente onde o dom está e não será fácil. A busca não deve ser feita de qualquer maneira; deve ser com zelo, exigindo ainda mais energia e esforço. Portanto, a Bíblia não promete facilidade, mas confirma que o dom já existe dentro de nós. Amém? Assim, os dons são diversos e amplos. Para concluir este primeiro ponto e permitir que os irmãos também contribuam com a lição, passemos ao último: as dádivas do Pai. Uma dádiva é um talento, algo precioso, um dom, um presente. Assim são os presentes de Deus para nós. Primeiro, o presente do amor, a dádiva do amor. Importante destacar que o amor não é um dom no sentido de ser restrito a alguns; o apóstolo Paulo mesmo questiona: ‘São todos apóstolos? Operadores de maravilhas?’ Claro que não. Porém, o amor, a dádiva do amor, é para todos. Todos devem ter o amor de Deus em si. Portanto, o amor não é um dom distribuído seletivamente, pois se assim fosse, não todos o possuiriam. Mas é o amor que valida qualquer dom, pois sem o amor de Deus, o dom não tem valor. A filiação divina também é uma dádiva, não um dom. Deus a ofereceu a todos, um presente para todos, mas não no sentido de um dom. Todo aquele que renasce se torna filho de Deus. Portanto, antes de recebermos qualquer dom, antes mesmo de buscarmos um dom, precisamos primeiro ter o amor de Deus em nossa vida. Pois, como diz a Escritura, de que adianta falar a língua dos anjos, profetizar ou dar a vida por alguém se não houver amor? O amor vem antes de qualquer dom. Devemos buscar primeiro o amor de Deus e a salvação. Antes de buscar um dom, devemos ter a certeza de nossa salvação.
De que adianta uma pessoa possuir um dom, mas não ter a salvação? Portanto, antes do dom, é essencial possuir algumas dádivas fundamentais. Primeiro, o amor de Deus. Segundo, a filiação divina. E terceiro, o ministério da reconciliação, ou seja, estar em paz com Deus, estando reconciliado. Isso implica estar em contato, em sintonia, em harmonia e em comunhão com Deus. Portanto, antes de buscar o dom, é crucial cultivar o amor de Deus em nossa vida, ter a certeza da salvação — estar certo de que se é filho de Deus, salvo e redimido pelo sangue de Jesus. Além disso, é necessário estar em paz com Deus, em comunhão com Ele e com a igreja, participando do corpo do Senhor e da ceia, mantendo comunhão com os irmãos e com o próximo. Sem esses fundamentos, buscar conselhos ou dons será inútil, pois não produzirá efeito algum. O amor, a filiação e a reconciliação devem preceder a busca pelos dons. Amém? Irmã Carmen, do que mais podemos discutir para enriquecer nosso entendimento? Assim concluímos esta primeira parte sobre os dons espirituais e ministeriais. Portanto, a variedade é vasta; a igreja tem à sua disposição muitos dons concedidos por Deus. Mas, antes de buscar esses dons, antes de buscar orientação, devemos primeiro assegurar o amor de Deus, a filiação divina e o ministério da reconciliação. Amém?
Portanto, se em sua vida você já possui esse amor, um amor que não busca o próprio interesse e não suspeita mal, um amor que o motiva a dedicar sua vida à causa do Evangelho — então você está vivendo conforme o amor de Deus. Isso envolve dedicar sua vida completamente, como o pastor Emmanuel mencionou: oferecer seu tempo, sua vida e todos os seus recursos — financeiros, humanos e de força — à disposição de Deus. Significa entregar tudo o que você tem, seus bens, sua alma, seu espírito e seu corpo, pois tudo pertence a Deus e está a serviço Dele. Assim, você estará verdadeiramente vivendo o amor de Deus. Se você tem certeza da sua salvação, se você tem a convicção de que, se hoje fosse o seu último dia, estaria sob a poderosa mão de Deus, com sua salvação assegurada, então você possui essa certeza vital.
Se você está em paz com Deus, isto é, se sua alma está tranquila, então você está apto a buscar e deve buscar os dons de Deus. Ele não apenas deseja que você busque, mas de fato manda que busquemos os dons espirituais e ministeriais. Uma vez que possuímos esses dons, podemos assumir o papel de despenseiro, o que exploraremos mais detalhadamente no próximo ponto. Assim, estando salvo e exercendo o amor de Deus, em paz com Ele, vou em busca dos dons. E ao descobrir e começar a utilizar esses dons, sou reconhecido como despenseiro.
O que significa ser um despenseiro? Nos tempos dos apóstolos de Jesus, despenseiros eram servos ou empregados de pessoas abastadas, responsáveis por gerenciar a despensa, ou seja, cuidar dos alimentos e da preparação das refeições. Hoje, o conceito é similar ao de uma dona de casa que gerencia os recursos da cozinha. No armário, ela tem arroz, feijão, verduras — esses são como os dons. O armário, ou despensa, contém os recursos, os alimentos necessários. O que você tira do armário representa os dons que Deus lhe deu.
Deus nos deu um armário cheio de dons diversos — alguns podem ter um dom, outros dois, três, ou até dez. Cada ‘alimento’ no armário é um dom destinado a ser compartilhado com os outros. Assim, é nosso dever gerenciar bem esses recursos, distribuindo-os conforme a necessidade e a orientação divina.
Dentro desta realidade, algumas pessoas terão 10 dons, outras terão 9, outras 8, e algumas apenas 1. É por isso que é crucial ser um bom despenseiro dos mistérios divinos. Para ser um bom despenseiro, primeiramente, é necessário possuir uma despensa. Sem despensa, não se pode ser despenseiro. Uma vez que se tem uma despensa, é importante que ela contenha dons; de outra forma, uma despensa vazia é inútil. Deve haver pelo menos um recurso dentro dela.
Agora, vamos explorar o primeiro sub-ponto: quais são as qualidades de um bom despenseiro? Primeiro, deve possuir sobriedade e vigilância. Sobriedade significa moderação, não se inclinando excessivamente para nenhum lado, mantendo um equilíbrio. Uma pessoa moderada é aquela que tem equilíbrio e prudência. Assim, o bom despenseiro deve ser prudente, semelhante às cinco virgens prudentes da parábola, que compraram azeite e o armazenaram em suas despensas; o azeite aqui simboliza o dom. Portanto, moderação e prudência são essenciais para a sobriedade. A pessoa precisa ser equilibrada, pois aqueles que são desequilibrados podem acabar utilizando os dons de maneira imprópria e desequilibrada.
Portanto, para utilizar um dom com equilíbrio, a pessoa precisa ser equilibrada. É simples assim. Quem é desequilibrado não conseguirá usar o dom de maneira equilibrada. Portanto, possuir um dom não é suficiente; é essencial saber como utilizá-lo corretamente. E para isso, o primeiro requisito é ter equilíbrio. Tomemos o exemplo de Jesus na cruz: os homens o desafiaram, dizendo, ‘Se você é o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se. Deus não está com você? Prove que você é o Filho de Deus descendo daí.’ Mas Ele não desceu. Ele manteve-se equilibrado, resistindo à provocação. Até o diabo tentou desequilibrá-lo da mesma forma, sugerindo que Ele se jogasse de um ponto alto porque os anjos o salvariam se realmente fosse o Filho de Deus. Jesus, porém, não cedeu, demonstrando um perfeito equilíbrio e firmeza em Sua missão e propósito.
Se você é o Filho de Deus, você vai se jogar daqui”, disse o tentador a Jesus, enquanto Ele estava no alto de um monte. “Se você se jogar, os anjos virão e te pegarão. Se fizer isso e os anjos te salvarem, então acreditarei que você é o Filho de Deus.” Jesus não se jogou. Ele manteve equilíbrio, demonstrando que o verdadeiro equilíbrio não é apenas físico, mas também espiritual e emocional.
Além do equilíbrio, a vigilância é essencial. Vigilância significa cautela, ter precaução. É o cuidado de não agir impulsivamente, mas com prudência, mantendo sempre “um pé atrás”. Uma pessoa vigilante é aquela que sempre avalia as situações antes de agir, procurando prever as consequências, como já apontou a irmã Adriana.
Além de sobriedade e vigilância, é necessário ter amor. Este tema já foi abordado pelo pastor Emmanuel, que explicou bem a importância do amor nas nossas ações e relações.
Outra qualidade essencial para um bom despenseiro é a hospitalidade. Ser hospitaleiro não significa apenas receber bem as pessoas em sua casa, mas ser sociável e saber lidar com diversas pessoas. A hospitalidade envolve a capacidade de interagir e conduzir relações com todos, mostrando-se aberto e acessível. Isso reflete uma verdadeira sociabilidade, uma habilidade vital para quem serve e administra recursos divinos. Ser sociável significa que você não é uma pessoa que evita o contato com os outros, mas alguém que sabe como se relacionar de maneira positiva e construtiva.
Portanto, o despenseiro deve apreciar a companhia de outras pessoas, pois os dons não são dados para servir a Deus diretamente, mas sim para servir aos homens. Os dons são destinados ao serviço da igreja, que é composta pelo povo de Deus, homens e mulheres. Servir a Deus diretamente, sem a presença de outras pessoas, não requer dons. Imagine um cenário onde não exista mais nenhum ser humano na Terra, apenas você e Deus. Nessa situação, seria necessário ter um dom? A resposta é não, porque para servir a Deus diretamente não precisamos de dons. Os dons são ferramentas para auxiliar e enriquecer o nosso serviço aos outros, facilitando a edificação da comunidade e a propagação do amor divino.
Portanto, para servir efetivamente a igreja de Deus, precisamos dos dons; eles são essenciais. Entendeu? Amém? É por isso que a hospitalidade é tão importante, pois estamos constantemente lidando com outras pessoas. Imagine a igreja como um grande hospital, onde todos estão para ser cuidados e assistidos. Nesse contexto, os dons funcionam como os remédios que administramos para tratar espiritualmente as pessoas. Compreendem? Assim, devemos ser aqueles que tratam e cuidam dos outros, falando espiritualmente, é claro.
Agora, o terceiro e último sub-ponto do nosso segundo tópico é que o despenseiro deve administrar com fidelidade. A palavra ‘administrar’ aqui se refere ao uso dos dons. Como, então, devemos usar os dons de Deus? Fazendo isso com trabalho e dedicação fiel. A ideia de ‘usar’ implica em trabalho, mas trabalhar não é suficiente; é necessário trabalhar com fidelidade. Por exemplo, em um ambiente comum de trabalho, como um supermercado, há muitos empregados. Alguns desses trabalhadores, apesar de estarem trabalhando, podem agir de forma desonesta, furtando ou roubando mercadorias. Isso demonstra a falta de fidelidade. Portanto, é crucial que o uso dos dons seja marcado pela fidelidade absoluta, não apenas na presença de atividade, mas na integridade da ação.
Portanto, é essencial que usemos os dons com fidelidade. A fidelidade deve ser nossa prioridade. Ser fiel é crucial. Na parábola dos dez talentos que Jesus contou, um servo recebeu apenas um dom. É mais fácil administrar um único talento do que dez; é muito mais simples desenvolver-se com um, pois lidar com dez é, conforme descrito na Bíblia, significativamente mais desafiador e problemático. No entanto, a pessoa que recebeu dez talentos demonstrou maior fidelidade do que aquela que recebeu apenas um. A fidelidade, portanto, não é medida pela quantidade de dons recebidos, mas pelo compromisso e integridade com que cada um administra o que lhe foi confiado.
A pessoa que recebeu apenas um talento tinha uma tarefa aparentemente mais simples do que aquela que recebeu dez. No entanto, essa mesma pessoa escolheu não utilizar o dom que Deus lhe concedeu. Quando chegar o momento de Deus recompensar aqueles que receberam mais, Ele dirá claramente: ‘Foste fiel no pouco; sobre o muito te colocarei.’ Para aquele que tinha apenas um, isso parecia muito, mas para Deus, ainda era pouco. Ser fiel com o pouco que se tem é fundamental.
Não devemos desprezar os dons de Deus em nós. Ser fiel significa valorizar e utilizar os dons que recebemos com integridade. Infelizmente, há muitas pessoas que, embora possuam dons, escolhem não usá-los com fidelidade. Algumas tentam lucrar financeiramente com seus dons, como aqueles que têm o dom da palavra e usam para ganhar dinheiro de maneira inapropriada. Outras simplesmente querem enterrar seus dons, recusando-se a usá-los, optando por ignorar o potencial que têm. Essa atitude, em ambos os casos, é uma forma de infidelidade.
No segundo tópico desta lição, aprendemos que os bons despenseiros dos mistérios divinos, ou seja, aqueles que administram os dons espirituais, devem possuir cinco qualidades essenciais: primeiro, ser sóbrios; segundo, vigilantes; terceiro, amorosos; quarto, hospitaleiros; e, por fim, serem fiéis a Deus e ao Senhor. Agora, vamos avançar para o último tópico da lição, que fará uma comparação entre os dons espirituais e o fruto do Espírito.
Neste terceiro tópico, identificamos três subtópicos. Primeiramente, sobre os dons espirituais: esses dons não são produzidos por nós, eles são recebidos prontos. Por exemplo, não se aprende a curar nem a discernir espíritos; essas habilidades são concedidas já completas a quem recebe o dom. Da mesma forma, não é necessário estudar a Bíblia para profetizar, pois a profecia é uma revelação direta, uma mensagem ou voz divina. Igualmente, falar em línguas estranhas não é algo que se aprende em uma escola; é um dom que se manifesta espontaneamente naqueles que o recebem.
Recebemos os dons, enquanto o fruto do Espírito é algo que nós mesmos produzimos. Agora, no primeiro subponto, vamos falar sobre a necessidade dos dons espirituais. Atualmente, vivemos um período de sequidão espiritual, onde muitas das manifestações que são declaradas como espirituais, na verdade, não são. Muitas vezes, são produzidas pela emoção humana ou mesmo por charlatanismo, com pessoas utilizando essas supostas manifestações para enganar outras. O verdadeiro manifestar de Deus tem sido raro nos dias de hoje, conforme aponta o comentarista na revista da Escola Dominical. Ele observa que estamos vivendo uma época de seca espiritual, um fenômeno que não se limita apenas à nossa região em Nova Esperança, mas que está afetando todo o Brasil. E é por essa razão que devemos buscar intensamente os dons espirituais. Deus nos instrui a buscar esses dons, o que deve ser uma motivação para nossa busca diligente.
Entretanto, para buscar os dons espirituais, como já mencionamos antes e como o pastor Emmanuel também destacou, é essencial ter amor, que é o fruto do Espírito. Em Gálatas, capítulo 5, o amor é citado como o primeiro fruto. Diferente dos dons, o amor não é recebido pronto; é necessário cultivá-lo. Ele deve ser desenvolvido dentro de nós, e não surge de um dia para o outro. Assim como uma planta que precisa de tempo para crescer, o amor também precisa de tempo para amadurecer e produzir frutos. Portanto, o primeiro fruto é o amor, que não é apenas um sentimento, mas uma prática constante. Deus não nos entrega o amor pronto; ele deve ser cultivado por nós. É por isso que é chamado de fruto, porque deve ser produzido. Para concluir, no terceiro ponto, enfatizamos a necessidade do fruto do Espírito em nossa jornada espiritual.
Portanto, para que a igreja esteja verdadeiramente repleta de dons espirituais, ela deve primeiramente se dedicar a cultivar o amor. É fundamental que todos os membros sejam produtores de amor, promovendo um ambiente onde o amor não busca o próprio interesse, mas sim o bem comum e a glória de Deus. É um amor que transcende as coisas materiais deste mundo.
Para concluir, irmãos, conforme mencionado em 1º Coríntios, capítulo 13, versículos 4 e 5, que discutimos na leitura e nos comentários da lição, o amor é sofredor. Pode parecer paradoxal, mas amar implica em sofrer. Nos últimos dias, como a Escritura diz, o amor de muitos esfriará porque as pessoas não querem sofrer. No entanto, o verdadeiro amor envolve sacrifício e dor. Quem ama, enfrenta sofrimentos por causa desse amor. O amor é também benigno; ele busca fazer o bem, não o mal. Quando alguém comete um ato de violência alegando amor, isso não reflete o verdadeiro amor, pois o amor genuíno é incapaz de causar mal. Ele é puro, não é invejoso nem busca vantagens próprias. Ao contrário, o amor verdadeiro deseja ver o crescimento e o sucesso dos outros, sem inveja ou ressentimento. O amor busca que todos prosperem juntos.
Portanto, nosso desejo é que cada um de nós cresça e desenvolva seus dons. E isso não desmerece quem ainda não os manifestou, como já observamos, pois cada pessoa recebe um dom específico. Amém? Nem todos terão o mesmo dom, e isso é proposital. Amém? Não podemos continuar por mais tempo, irmãos, pois já ultrapassamos nosso limite de tempo, mas é importante lembrar: o amor não é arrogante nem soberbo. Uma pessoa não se torna melhor por possuir dons. Portanto, antes dos dons, é essencial cultivar o amor. Se tivermos amor, não seremos orgulhosos ou indecentes, não nos irritaremos facilmente, nem teremos atitudes negativas. Para ter a atitude de Deus, que não inveja, não se vangloria, não se envaidece, nem se acha superior aos outros, é preciso amor. Sem essa característica fundamental, a pessoa corre o risco de se corromper. Amém? Que Deus nos abençoe.
Concluindo, a multiforme sabedoria de Deus se manifesta na Igreja por meio da intervenção sobrenatural do Espírito Santo e através dos dons divinos, que são essenciais para o crescimento espiritual dos crentes. Aqueles que possuem esses dons devem utilizá-los com humildade e fidelidade, não buscando interesses próprios, mas sim o amor, pois sem amor, possuir dons é inútil, exceto para a edificação dos salvos em Cristo Jesus. Portanto, antes de buscar os dons, é fundamental buscar o amor. Devemos ansiar pelos dons espirituais com essa premissa em mente. Amém?
Assim concluímos a lição de hoje. O pastor está se preparando para compartilhar uma palavra de agradecimento. Ele dirá: ‘Agradeço a atenção de todos. Amém? Que Deus nos abençoe. Vamos dar glória a Deus e buscar esses dons com fidelidade, pois isso é necessário. Amém? Que Deus nos abençoe a todos com a paz do Senhor. Amém.’
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