Salvação: O bem mais precioso que você pode receber

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Hoje é o Dia: A Urgência do Novo Nascimento e a Promessa do Reino de Deus

Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhe digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.

João 3.3

No Evangelho de João, capítulo 3, encontramos versículos fundamentais para a nossa fé. Irmãos, abram suas Bíblias na página 130, onde lemos o versículo 3: “Jesus respondeu e disse: ‘Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.'” Continuamos com o versículo 5, que afirma: “Jesus respondeu: ‘Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.'” Estes dois versículos são essenciais para nossa compreensão do novo nascimento. Agora, irmãos, podem se assentar.

E, irmãos, o texto sagrado que exploramos hoje vem do Evangelho de São João. Este evangelho, escrito por São João, relata a história de um homem religioso da tradição judaica que procurou Jesus buscando entender a salvação. E o que realmente importa, irmãos? O que é essencial em nossas vidas aqui na Terra? Uma pessoa pode conquistar muitas coisas, acumular riquezas e sucessos. No entanto, se não alcançar a salvação, se não for salvo, tudo isso é em vão. Aqui na Terra, temos apenas um ponto de partida.

Qual é o nosso ponto de partida aqui na Terra? É o nascimento — aquele momento em que uma criança entra neste mundo. Em contraste, o nosso ponto de saída é o momento da morte. Por que estamos aqui reunidos? Porque estamos nos preparando, não para permanecer indefinidamente na Terra, mas para uma transição espiritual após nossa partida. Portanto, o momento mais crucial na vida de uma pessoa não é quando ela nasce, casa, tem filhos ou consegue um bom emprego.

O momento verdadeiramente decisivo é o da partida desta Terra, pois é então que o destino eterno de cada um é selado. Será decidido se conquistaremos o Reino de Deus, conforme mencionado anteriormente. Estamos aqui esta noite porque todos nós aspiramos a entrar no Reino de Deus. E o Evangelho nos ensina que, para entrar no Reino de Deus, é necessário nascer de novo. Mas o que significa nascer de novo? Nascer de novo é uma renascença espiritual, uma forma de nascer que difere completamente da nossa entrada física neste mundo.

Nascemos nesta terra já mortos. Como assim mortos? Nascemos com corpos mortais e, espiritualmente, estamos inertes. Portanto, é essencial que este corpo mortal, que cada um de nós possui, seja acompanhado de algo vital: o espírito. Espiritualmente, quando nascemos, mesmo que sejamos crianças sem consciência plena do mundo ao nosso redor, temos um espírito que ainda não despertou.

O que é consciência? É a capacidade de compreender o que realmente acontece ao nosso redor. Uma criança, em sua inocência, não possui essa consciência. É por isso que o Senhor Jesus afirmou que para entrar no Reino de Deus, devemos nos tornar como crianças, ou seja, renascer em espírito. Para entrar no Reino de Deus, é necessário nascer de novo.

Agora, surge uma questão crucial para nós. A maioria aqui não é mais criança, ao menos fisicamente. No entanto, a Palavra de Deus nos revela uma verdade inescapável: não é opcional nascer de novo. Nascer de novo é uma necessidade, não apenas um desejo.

Nascer de novo não é um privilégio; é uma necessidade essencial para cada homem e mulher. Estamos aqui porque sentimos essa urgência. Não é apenas nascer para este mundo, mas nascer para Deus, para o Reino de Deus, nascer espiritualmente para realidades que transcendem o terreno. O corpo que descemos à sepultura permanece na terra, mas possuímos uma alma que prestará contas a Deus. Devemos, portanto, assumir a responsabilidade por essa alma.

Se não nos tornarmos como crianças, não podemos entrar no Reino de Deus. Mas o que significa ser simples? Simplicidade é desapego, é a ausência de ligação com o material. As crianças são simples não por escolha, mas porque ainda não aprenderam a complexidade do apego. À medida que crescemos, nos apegamos mais às coisas deste mundo—à vaidade, aos prazeres excessivos, aos vícios. As crianças, livres de tais apegos, refletem a pureza que Jesus valoriza. Por isso Ele insiste que devemos imitar a simplicidade infantil. No entanto, conforme amadurecemos, nosso apego ao mundo cresce, e a Bíblia adverte que esse apego é vaidade.

Quando nos apegamos a qualquer coisa deste mundo, isso se traduz em vaidade. Por outro lado, o desapego ao mundo representa a simplicidade. Mas essa simplicidade, após o despertar espiritual, não é mais inconsciente; é uma escolha informada, pois reconhecemos que nada deste mundo tem o poder de nos salvar.

Tomemos como exemplo Zaqueu. Ele era um homem rico que acumulou sua fortuna explorando os outros. Antes de enriquecer, Zaqueu acreditava que a riqueza resolveria todos os seus problemas. No entanto, ao alcançar essa riqueza, percebeu que nada havia mudado essencialmente em sua vida. Foi nesse momento que ele compreendeu o verdadeiro valor da salvação.

Zaqueu, sendo de baixa estatura, tinha dificuldades em ver Jesus por causa da multidão. Para superar essa barreira, ele não hesitou em subir em uma figueira brava, repleta de espinhos. Essa escalada foi dolorosa; cada espinho que rasgava sua pele era como uma navalha, deixando-o sangrar, mas sua determinação para ver Jesus era inabalável. Essa jornada de Zaqueu simboliza as dificuldades e os sacrifícios necessários para alcançarmos a verdadeira fé.

Quando abrimos as Escrituras e lemos o primeiro versículo que diz: “Na verdade, vos digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus,” pensamos em Zaqueu. Zaqueu desejava ardentemente ver o Reino de Deus, e para isso, ele teve que fazer sacrifícios significativos. Sacrificou seu conforto, seu cansaço, sua dor, e até mesmo o que para muitos de nós seria importante. Se você deseja ver o Reino de Deus, sacrifícios são necessários.

Zaqueu chegou ao topo da árvore rasgado, ferido e sangrando, mas foi lá que ele conseguiu ver Jesus. E, irmãos, pergunto-lhes: estamos conseguindo ver Jesus aqui nesta noite? O sacrifício que você, que eu, que todos nós fizemos, será que nos permite ver Jesus? Zaqueu viu Jesus. E quando Zaqueu viu Jesus, a Bíblia nos conta que Jesus também o viu. Quando você vê Jesus, ele também te vê. Quando experimentamos a glória de Deus, essa glória também nos envolve.

E a Bíblia relata que Jesus olhou para cima e chamou Zaqueu pelo nome, dizendo: “Zaqueu, desce depressa, pois hoje me convém ficar em tua casa.” E quando Jesus falou isso, Zaqueu desceu rapidamente e Jesus entrou em sua casa.

Hoje, Jesus nos faz um chamado urgente: “Desça depressa, pois hoje você sairá daqui comigo e eu irei para sua casa.” Jesus deseja morar em sua casa, no seu coração. Ao sair daqui, você não estará sozinho; estará bem acompanhado. Quem sai com Jesus sai com o Rei, o Filho de Deus, o Salvador.

Hoje, você tem a oportunidade única de descer e sair daqui transformado: salvo por Jesus, pela Sua graça, Seu amor, Sua compaixão. Jesus nos diz claramente que a oportunidade é agora, hoje, não amanhã!

Zaqueu obedeceu, superou as dificuldades, desceu da árvore e permitiu que Jesus entrasse em sua casa. E a Bíblia reitera a mensagem de que, conforme o versículo 5 do Evangelho de João, “na verdade, na verdade vos digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.”

Então, o que significa Jesus ter entrado na casa de Zaqueu? Significa que Zaqueu também foi acolhido no Reino de Deus. Ao ver Jesus, Zaqueu viu o Reino. Ao levar Jesus para sua casa, Zaqueu entrou no Reino de Deus. Com Jesus entrando em sua residência, o Reino de Deus também fez morada em Zaqueu.

A partir desse momento, tudo mudou para Zaqueu. Ele não apenas abriu sua porta física, mas abriu seu coração para a verdadeira transformação que vem de seguir Jesus. E ao fazer isso, Zaqueu foi completamente transformado. Glória a Deus por essa maravilhosa obra de salvação!

Para encerrar, vamos refletir sobre mais um exemplo bíblico de alguém que entrou no Reino de Deus. Na crucificação, havia dois homens ao lado de Jesus. À esquerda, um homem que duvidava e blasfemava, questionando como um Deus poderia morrer de forma tão vergonhosa. Mas à direita, um ladrão expressou fé e reconhecimento da divindade de Jesus, pedindo: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino.”

Quem mais deseja entrar no Reino de Deus? Glória a Deus, eu desejo! Aquele ladrão também desejava. No momento mais crucial de sua vida — o momento de sua morte — ele estava ao lado do Rei do Universo, ao lado do Criador do céu e da terra. Ele não só viu o reino de Jesus em sua glória e majestade, mas também expressou seu ardente desejo de fazer parte dele. E qual foi a resposta de Jesus? A mesma dada a Zaqueu: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.”

O que aprendemos com isso, irmãos? Jesus não salva amanhã, nem salva no passado; Ele salva hoje. Como diz a Escritura: “Se hoje ouvires a voz do Espírito de Deus, não endureças o teu coração.” Se hoje creres, verás a glória de Deus, que não é outra senão Jesus.

Nós nos reunimos todos os domingos, terças e quartas porque acreditamos que um dia participaremos desse reino eterno, e estamos nos preparando. Preparem-se, irmãos. Pensem em Nicodemos, que participava dos cultos, mas ainda não tinha nascido de novo. Talvez você seja como ele: crente, com a Bíblia em mãos, batizado, participante da ceia, cantor ou pregador, mas talvez ainda não tenha nascido de novo.

Nascer de novo não é simplesmente se tornar crente. Significa estar cheio do Espírito de Deus, o que é muito diferente. Vamos encher-nos da graça, do Espírito, de Deus, porque isso é o que nos permitirá, no último dia, deixar este mundo e entrar nas mansões celestiais.

Que Deus abençoe cada um de nós, todos os irmãos, todas as crianças, cada irmã, e que essa palavra resida e viva em nossas vidas. Agradeço a oportunidade em nome de Jesus. Graças a Deus.

Agora, irmãos, vamos ouvir um hino com o círculo de oração.

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