Após anos afastado, um jovem retorna à igreja; confessa, recebe oração e recomeça, o gesto de ajoelhar-se torna-se o primeiro passo do levantar.
Hoje, domingo, dia 26 de outubro de 2025, ao término da Escola Dominical na Missão Apostólica, chegou um jovem à igreja. Reconheci-o de imediato; cumprimentei-o, e o pastor o convidou a entrar. No refeitório, ofereceram-lhe café. Era alguém que congregara conosco entre 2016 e 2017; aceitara a Jesus nesta igreja e começara a pregar, mas, como chuva temporã, o ímpeto passou, e ele se afastou. Tentamos buscá-lo por meio de visitas, sem êxito. Estimávamos sua mãe e sua família; depois, ele partiu para o interior do Estado, e as notícias diziam que estava desviado.
Pensamos que fora “fogo de palha”. Anos depois, voltamos a vê-lo à porta do Supermercado Internacional, sentado no chão, a cabeça entre os joelhos. Cena dura. Naquele dia, roguei a Deus misericórdia. Depois, silêncio. O tempo correu e, hoje, ele retorna — pela mesma porta por onde saíra. Pede uma conversa reservada com o pastor; confessa o motivo da saída; recebe absolvição e oração. Oramos por sua vida, certos de que prosperará no corpo e no espírito.
Nunca é tarde para voltar. Como sinal, ajoelhou-se para a oração; quando se ergueu, parecia levantar-se também por dentro, para ser bênção. Recordar o lugar da queda não é simples: pede paciência e coragem para recuar alguns passos. Pode soar como perda de tempo; na verdade, antecipa o trabalho de Deus em nós.
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