01 de agosto de 2021 | Pastor Emanoel Sergio | Missão Apostólica
Amado Deus, Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Senhor de grande poder e glória, damos graças ao Senhor por este santo e glorioso momento. Agradecemos pelo maravilhoso ensino da Escola Bíblica Dominical que acabamos de receber. Obrigado, Senhor, pela orientação santa e divina. Esteja conosco agora na santa e bendita comunhão, que é a ceia do Senhor, representando e simbolizando a união do Senhor com os crentes. Portanto, confirma a Tua bênção. Em nome de Jesus. Amém.
Abram, irmãos, suas Bíblias rapidamente em 1 João… aliás, no Evangelho de João. Evangelho de João, capítulo 15. Evangelho de João, capítulo 15, versículo 13. Evangelho de João, capítulo 15, versículo 13, que diz assim a palavra de Deus: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” Todos encontraram? Vamos ler juntos, irmãos, o versículo 13. Vamos lá: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” Podem se sentar, irmãos.
Amados! O tema deste capítulo, o capítulo 15 do Evangelho de João, está tratando das últimas instruções que Jesus deu aos discípulos e da união que Ele adquiriu com eles antes de subir ao céu. Nesta união, nesta comunhão, Jesus alegrava os discípulos e os advertia para que não se preocupassem. A união que Ele tinha com os crentes, ou seja, com a igreja, e a união que a igreja deveria ter com Ele, era fundamental.
Essa união faria com que eles fossem comparados a uma videira. Jesus fazia essa comparação, dizendo que eles eram a verdadeira videira. Porque, no nosso falar e pensar, muitas vezes nos referimos a uma árvore.
Nós sabemos que existem árvores que produzem bons frutos, assim como há árvores que produzem frutos ruins. Jesus, ao fazer essa comparação antes de subir ao céu, ensinava que Ele próprio era a verdadeira videira. Jesus disse: “Eu sou a videira, e meu Pai é o lavrador.” Ou seja, Jesus é a videira, e quem colhe os frutos dessa árvore é o lavrador, que é Deus Pai. E quem deve estar ligado a essa videira? São as varas.
Essas varas representam cada um de nós. Jesus estava falando da minha pessoa, Pastor Emmanuel. Essas varas representam a Igreja Missão Apostólica, que na época era a Igreja Primitiva, a Igreja dos Apóstolos.
Jesus falava aos crentes apostólicos da época que, diante dessa parábola, dessa comparação que Ele fazia, eles deveriam estar enquadrados dentro de uma comunhão, ou seja, uma união perfeita entre Ele e a igreja, entre a igreja e Jesus. No versículo 13, que nós lemos, Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos.” Bendito seja o santo nome de Jesus.
Sabe por que, irmãos? Porque nós, ou melhor dizendo, a humanidade de modo geral, estava destituída da glória de Deus.
A Bíblia diz que quando o Senhor olhou do céu, Ele não viu, Ele não encontrou um justo sequer. E dentro dessa íntima união, dessas instruções íntimas, melhor dizendo, os homens que estavam ali ao lado de Jesus, que representavam e estavam representando a igreja, não tinham, assim como nós também não tínhamos, direito algum de ter essa comunhão com Jesus, devido aos nossos pecados, devido aos pecados deles. Eles não tinham esse direito, assim como nós também não tínhamos o direito de ter essa união com Jesus, de ter esse diálogo com Jesus, de nos assentarmos à mesa com Jesus. Mas não tínhamos esse direito.
No entanto, Ele explica no versículo 13 que o amor dEle é um amor incomparável.
“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua própria vida.” Jesus estava falando sobre a Sua saída da terra e a Sua ida para o céu, para a glória celestial, para ficar ao lado do Pai Todo-Poderoso. Bendito seja o santo nome de Jesus! Ele advertia aos discípulos da igreja que esta união entre eles, ou seja, entre a igreja e Jesus, precisava ser automaticamente fiel, uma união verdadeira. Não poderia de maneira nenhuma ser uma união falsa.
Essa união deveria ser tão forte que, se um deles sofresse ou viesse a padecer, todos também sofressem e padecessem juntos. Jesus se referia à Sua crucificação, à Sua disposição de levar sobre Si os nossos pecados e dificuldades. Nós estávamos destituídos da glória de Deus, condenados à morte, exatamente a morte que Ele iria sofrer na cruz, no Gólgota. A morte que Ele iria passar no Gólgota, na cruz, estava destinada a cada um de nós. Aleluia!
Por essa razão, Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua própria vida pelos seus amigos.” Nós não temos amigos terrenos que possam se comparar a isso. Não, senhores e irmãos.
Tem pessoas que falam: “Fulano é meu amigo, sicrano é meu amigo.” Mas quando você menos espera, está sendo traído. Quando falamos em traição, não estamos nos referindo apenas à prostituição e ao adultério, não, irmãos. A confiança é fundamental. Quando traímos a confiança de alguém, automaticamente causamos uma dor terrível. Trair a confiança de alguém é uma coisa terrível.
Mas Jesus confiou e confia na sua igreja. Jesus confiou e confia nos seus servos, nos crentes verdadeiros, nos crentes fiéis. E pelos crentes fiéis, irmãos, Aleluia! Ele disse isso: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos.” Ele nos trata, Ele chama a igreja de amigos.
Agora, finalizando. Você tem Jesus como teu amigo? Pastor Emmanuel, o senhor tem Jesus como teu amigo? Porque o amigo não trai. Aleluia! O amigo não trai. Ele é o meu amigo. Ele não me traiu. Ele provou na cruz do Calvário que Ele é meu amigo. Ele provou na cruz do Calvário que Ele é o nosso amigo. E você? E nós? Será que temos Ele como amigo?
E aí, irmãos? Durante este mês… Nós tomamos a ceia no mês passado, e agora hoje estamos retornando à mesa do Senhor. Nós não temos traído, não, porque o amigo não trai. Temos feito tudo certinho, de acordo com a vontade Dele, de acordo com o que a palavra de Deus nos ensina, ou estamos traindo Ele às vezes, apenas para demonstrar que estamos andando direitinho?
E chega o momento da comunhão, como estamos agora, assentados diante do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O exército celestial está presente aqui conosco, nesta mesa. Somos amigos de Jesus. O amigo não trai.
É exatamente por isso que o apóstolo Paulo deixou bem claro aos irmãos em Corinto. Quando ele se aproximou da igreja, ele começou a ensinar sobre a santa ceia do Senhor. Havia pessoas ali que eram fachada. Paulo observou que o povo não estava servindo a um Jesus verdadeiro. Eles não estavam ligados à verdadeira videira, que é Cristo Jesus. Não, senhores. Eles estavam ligados a uma videira falsa.
Por essa razão, não havia disciplina na ceia. As pessoas faziam o que queriam. As pessoas agiam de acordo com o que o coração, a mente e os sentimentos lhes proporcionavam. Então Paulo disse: “Por causa disso, há muitos fracos, há muitos doentes e muitos que dormem, por não discernirem o verdadeiro amor de Deus.”
A comunhão, o corpo de Cristo, o sangue de Cristo, é a manifestação do verdadeiro amor de Deus. O corpo de Cristo, representado pelo pão, e o cálice, representando o sangue de Cristo, são a prova do amor Dele por nós, como lemos no versículo 13. Ele demonstrou o Seu amor quando derramou Seu sangue na cruz do Calvário e disse: “Tudo está consumado. Em Tuas mãos, Pai, entrego meu espírito.” E a Bíblia diz, aleluia, que o véu do templo se rasgou, simbolizando o verdadeiro amor que Ele tem pela igreja.
Irmãos, a traição é algo que mata, machuca e destrói qualquer um. Muitos estão destruindo a santidade de Deus, possivelmente no momento da ceia, brincando com as coisas sagradas e sérias. Sempre que celebro a ceia, gosto de lembrar que isso aqui não é brincadeira. Vemos por aí igrejas lotadas, pessoas tomando a santa ceia com rostos pintados de batom, unhas pintadas de esmalte, vestindo roupas esportivas, sobrancelhas e pernas raspadas, mulheres com cabelos cortados. Isso é um desagrado a Deus, uma traição terrível diante de Deus.
O respeito pela santidade da ceia do Senhor é essencial. Devemos nos aproximar deste momento com reverência e pureza, demonstrando nosso verdadeiro compromisso e amizade com Jesus, que nos amou tanto ao ponto de dar Sua vida por nós. Amém.
Pessoas que brigam em casa com o marido, o marido que briga com a esposa, que xingam, que contam mentiras e depois vão tomar a santa ceia, estão traindo a amizade com Jesus. Isso não é ser amigo, isso é traição. Isso é ser um amigo traidor. Jesus nos mostrou que Ele é um amigo fiel, como já falamos. Aqui está, irmãos, o juízo de Deus. O juízo de Deus, como disse Paulo, é sério.
Quando nos assentamos à mesa, como estamos fazendo agora, qual é a finalidade da nossa mente? É lembrar o amor de Deus. Temos que trazer à memória o amor de Deus agora, irmãos. Deus sabe quem é quem. Ele sabe o que fizemos durante a semana, durante o mês, Ele conhece nossos pensamentos e nossas ações. Aqui está o amor de Deus!
Infelizmente, há muitas pessoas que fogem da ceia. Dizem: “Hoje é santa ceia, não vou à igreja porque não posso tomar ceia, por isso ou aquilo.” Mas, à noite, cantam, pregam, participam do conjunto, mas fogem da ceia. Não adianta, porque Deus é conhecedor de todas as coisas.
Então, a pergunta que faço e deixo para os irmãos é: somos amigos de Deus? Ele provou que é o verdadeiro amigo. É por isso que tudo o que fazemos deve colocar as coisas de Deus em primeiro lugar. A Bíblia diz para buscarmos o reino de Deus em primeiro lugar e todas as outras coisas serão acrescentadas. Quando colocamos coisas secundárias à frente das coisas de Deus, estamos traindo Jesus. Porque as coisas de Deus devem estar em primeiro lugar. Aqui está o juízo de Deus.
Por gentileza, irmãos, está na hora de celebrarmos a ceia. Peço, pelo amor de Deus, que se você fez algo errado, confesse agora. Se for um problema que precisa de perdão, Jesus vai te perdoar e a igreja também. Mas, se não foi resolvido, não participe da ceia. Não participe. Porque é um momento sério, e pode trazer consequências graves, como a morte e a queda, como estudamos aqui. As coisas de Deus não são brincadeira. Há muita gente brincando por aí, brincando com a ceia, com o pão, com o vinho, com a palavra de Deus, contando mentiras. Eu não sou esse tipo de pastor. Eu gosto de fazer as coisas certas, e estou bem com a maneira que estou conduzindo a igreja. Deus está me abençoando rica e poderosamente.
Portanto, não tome a santa ceia apenas para mostrar que está tomando. Vamos examinar nossas vidas. Que Deus em Cristo nos abençoe.
Agora, vou pedir ao Altair para cantar um hino. Thiago, por favor, venha aqui para nos ajudar a celebrar a ceia.
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