TEXTO ÁUREO
“Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (Pv 3.3,4)
VERDADE PRÁTICA
Para ter uma vida de constante comunhão com Deus é necessário abandonar todo tipo de idolatria, e confiar nEle inteiramente.
Glória a Deus. Irmãos, estamos chegando ao último domingo deste mês de agosto. Agora, exceto pelo dia de hoje, restam apenas quatro lições para terminarmos este terceiro trimestre. Hoje, daremos continuidade ao nosso estudo sobre o reinado de Joás, conforme registrado no livro de 2 Reis.
Na leitura bíblica em classe, temos os textos principais que serão comentados na lição. Nosso objetivo hoje é afirmar que o pecado leva o homem à ruína, ou seja, o pecado arruína o homem.
Nossa lição está dividida em três tópicos principais. O primeiro tópico é “O Livramento de Joás”. Vamos ver como Deus livrou Joás das mãos de Atalia. Deus concedeu a Joás um grande livramento, salvando-o da perseguição de Atalia, conforme será discutido no primeiro tópico da nossa lição.
No segundo tópico da lição, que tem o título “Reinado de Joás e a Reparação do Templo”, veremos como foi realizada essa reparação, essa restauração do templo durante o reinado de Joás. E o último tópico da nossa lição é “A Conspiração Contra Joás”. Nesse tópico, verificaremos que a idolatria de Joás foi a causa da decadência do seu reinado.
Portanto, o ponto principal que devemos ter em mente é que o pecado arruína a vida do homem. O ponto central da nossa lição de hoje é que, quando pecamos, quando o homem peca, ele se afasta de Deus, toma decisões ruins e acaba perdendo tudo o que foi conquistado anteriormente.
Então, vamos adentrar mais especificamente na nossa lição de hoje e ver como ela se desenvolve. Os capítulos principais da nossa lição de hoje estão no livro de 2 Reis, capítulos 11 e 12. Além disso, este episódio também está registrado em 2 Crônicas, fornecendo mais detalhes sobre o assunto.
Nós vimos em uma lição passada, especificamente na lição número 2, que o reino foi dividido entre o Reino do Sul e o Reino do Norte. Um foi chamado Reino de Israel e o outro foi chamado Reino de Judá. Então, tivemos dois reinos: o Reino de Israel e o Reino de Judá.
No Reino de Israel, vimos que ele foi levado à decadência. Esse foi o reino onde Elias viveu, seguido por Eliseu. A história que estamos estudando agora se trata do Reino de Judá, especificamente sobre o reinado de Joás.
Entrando no primeiro ponto da nossa lição, temos três subtópicos. Observem que são três subtópicos: o primeiro é “As Tramas Reais”, o segundo é “A Coragem do Sacerdote Joiada”, e o terceiro é “A Estratégia Bem-sucedida”. Vamos adentrar nessa história para compreendê-la melhor.
Na época em que o Reino de Israel estava sendo governado, houve diversos reis. Alguns a Bíblia chama de bons, e outros a Bíblia chama de maus, dizendo que fizeram o que era mal aos olhos do Senhor. Dentro dessa perspectiva, as histórias dos reis de Israel foram se construindo, com alguns sendo maus e outros sendo bons.
Na história que estamos prestes a ver, acontecerá o seguinte: o rei de Judá morrerá e surgirá um novo rei em seu lugar.
Antes de continuarmos, vou pedir para um irmão abrir a Bíblia em 2 Crônicas, capítulo 22, versículo 8. Vamos observar atentamente esses versículos, do capítulo 22, versículos 5 a 9, que falam sobre a morte de Acazias. Acazias era o rei de Judá.
Quem ordenou a morte de Acazias foi o rei de Israel, em um ato de vingança no nome do Senhor. Mas, quem era Acazias? Acazias era filho de Atalia. E quem era Atalia? Atalia era filha de Jezabel e Acabe. Jezabel e Acabe reinavam em Israel.
Na questão das relações familiares reais, Acazias era filho de Atalia, que veio do Reino de Israel e se casou com o rei de Judá. Dessa união nasceu Acazias, que passou a reinar em Judá, mas tinha o sangue real de Israel também. Ou seja, as duas famílias reais, tanto de Israel quanto de Judá, se uniram pelo casamento.
Agora, o texto nos diz que, ao executar juízo contra a casa de Acabe, quem era a casa de Acabe? Como Atalia veio da casa de Acabe, sendo filha de Acabe, e Acazias era filho de Atalia, o rei de Israel estava exercendo juízo contra os descendentes de Acabe. E assim, mandaram matar Acazias.
Com a morte de Acazias, o reino de Judá ficou sem rei. O rei de Israel mandou matar o rei de Judá, deixando o reino sem liderança. A Bíblia diz que a casa de Acazias não tinha ninguém com força suficiente para reinar.
Agora, vamos continuar com a leitura a partir do versículo 10. Pode prosseguir, por favor.
Então, veja bem, depois que seu filho morreu, Atalia, mãe de Acazias, mandou matar todos os que poderiam reivindicar o trono de Judá. Ela ordenou a morte de todos, incluindo seus próprios parentes e netos, para garantir que ninguém pudesse assumir o reinado de Judá. Após eliminar todos os possíveis herdeiros, Atalia se proclamou rainha e assumiu o trono de Judá.
Contudo, aqui entra o ponto dois da nossa lição: a coragem do sacerdote Joiada. Um neto de Atalia foi salvo e resgatado. Agora, continuamos no versículo 11.
A tia de Joás, que era irmã de Acazias e esposa do sacerdote Joiada, conseguiu salvar o menino. Quem era essa senhora chamada na palavra de Jeosabeate? Ela era irmã de Acazias e esposa do sacerdote Joiada, o que a tornava tia de Joás. Enquanto a avó do menino queria matar todos os descendentes, a tia conseguiu salvar um deles e escondeu o menino.
Esconderam Joás para que Atalia não pudesse matá-lo. No versículo 12, vemos que Joiada, como sacerdote responsável pelo templo, escondeu a criança dentro do templo por seis anos sem que Atalia soubesse. Atalia não sabia que o menino estava escondido no templo, pois, se soubesse, teria ordenado sua morte, assim como a do sacerdote Joiada e sua esposa.
Por isso, nossa lição destaca a coragem do sacerdote Joiada. Ele arriscou sua vida e a de sua esposa para proteger Joás, garantindo que o menino permanecesse a salvo até que pudesse reivindicar seu legítimo lugar no trono.
Quando Joiada e sua esposa pegaram a criança e a colocaram dentro do templo, eles estavam arriscando suas próprias vidas para salvar a vida do garoto. No capítulo 11, versículos 2 e 3, vemos que Joás ficou escondido no templo durante seis anos porque Atalia queria matá-lo.
Agora, passamos ao ponto três: a estratégia bem-sucedida. A estratégia de esconder o menino durante seis anos deu certo. Depois que Joás completou seis anos, o sacerdote Joiada elaborou um plano para restaurar o menino ao trono.
A estratégia de Joiada está registrada em 2 Crônicas, capítulo 23, versículo 11. Vou pedir para alguém ler, por favor. Joiada fez um plano tão bem-sucedido que Atalia não desconfiou, ela não percebeu a execução do plano.
Em 2 Reis, capítulo 11, a partir do versículo 8, também vemos detalhes da estratégia criada para que o menino tomasse posse do trono. No versículo 8, está escrito: “Cada um com as suas armas nas mãos, e aquele que entrar entre as fileiras o matarão; e vós estareis com o rei quando sair e quando entrar.”
No versículo 9, lemos: “Fizeram, pois, os centuriões conforme tudo quanto ordenara o sacerdote Joiada.” Ou seja, o exército de Judá estava apoiando o sacerdote. Mesmo assim, Atalia, que era a avó do garoto, não percebeu. O exército estava apoiando o sacerdote Joiada, garantindo a proteção de Joás e a execução do plano para restaurá-lo ao trono.
E, tomando cada um os seus homens, tanto os que entravam no sábado quanto os que saíam no sábado, vieram ao sacerdote Joiada. Então, qual foi o dia escolhido para empossar o menino como rei? Foi o sábado. Por quê? Porque naquela época, o sábado era o dia de sacrifício. Sendo sábado, a própria Atalia não desconfiaria, ou seja, não levantaria suspeitas, pois era um dia de culto. O templo estaria aberto para todos, não gerando desconfiança.
No versículo 10, vemos que, nesse dia, o sacerdote deu aos centuriões — que eram os soldados — as lanças e os escudos que haviam pertencido ao rei Davi. Esses escudos eram armas guardadas, talvez até como uma espécie de lembrança ou tradição. No versículo 11, lemos que os guardas se posicionaram, cada um com suas armas na mão, desde o lado direito da casa até o lado esquerdo, rodeando a casa desde o altar até a casa, protegendo o rei ao redor.
Agora, no versículo 12, vemos que o sacerdote tirou o filho do rei. O sacerdote Joiada tirou o menino Joás de seu esconderijo. Joiada trouxe o menino para fora e o apresentou ao povo. Eles o proclamaram rei, colocaram a coroa sobre sua cabeça e lhe entregaram o testemunho. Então, o ungiram, aplaudiram e gritaram: “Viva o rei!”
A estratégia de Joiada foi meticulosamente planejada e executada. Escolher o sábado para a coroação garantiu que não houvesse suspeitas. O apoio do exército de Judá e o uso das armas de Davi simbolizavam a continuidade e a legitimidade do reinado de Joás. A coragem e a sabedoria do sacerdote Joiada foram essenciais para garantir que o herdeiro legítimo ao trono fosse restaurado, cumprindo assim o plano de Deus para Judá.
Ele pôs a coroa. O rei foi empossado ali pelo sacerdote. Na cultura de Israel, quem dava autoridade ao rei para reinar era o sacerdote, através da unção. Joiada pegou a coroa, colocou-a em Joás, deu o testemunho, o fez rei, ungiu-o, bateram palmas e disseram: “Viva o rei!”. Assim, Joás foi empossado como rei pelo sacerdote Joiada no templo.
Quando Atalia soube disso, no versículo 13, pois até então ela não sabia, ela ouviu a voz da guarda e do povo. Atalia foi correndo para o templo, entrou no templo, e no versículo 14, olhou para Joás, que estava junto à coluna, conforme o costume. Ela viu os capitães, os guardas, e as trombetas junto ao rei, e todo o povo da terra de Judá estava alegre e tocava as trombetas. Atalia rasgou suas vestes e clamou: “Traição! Traição!”, como se tivesse sido traída.
Nesse momento, eles quiseram matá-la. Porém, Joiada disse: “Não a matem na casa do Senhor.” No versículo 15, eles tiraram Atalia do templo, levaram-na para fora e a mataram.
Assim, a estratégia de Joiada foi completada com sucesso. Joás foi coroado e ungido como rei no templo, e a justiça foi feita ao eliminar Atalia, que havia usurpado o trono e cometido muitos crimes. Este episódio mostra a importância da coragem e da fidelidade a Deus, representadas pela figura do sacerdote Joiada e pela restauração do legítimo rei, Joás.
Então, vemos que a história da Bíblia é uma história de muitas traições: pai matando filho, avó matando neto, neto matando irmãos. Tudo isso por causa do pecado. Atalia teve um reinado breve, de seis anos, o mesmo período em que Joás ficou escondido. Ela usurpou o trono por meio de traição e também foi traída. Mas o que Deus realmente queria era que Joás continuasse, pois ele era da linhagem de Davi. Ele tinha o sangue real e Deus o guardou porque tinha um plano para ele.
Joás foi coroado rei e começou a reinar com sete anos de idade. Como ele era apenas uma criança, ele não tinha condições de governar sozinho. Quem orientava o que ele deveria fazer era o sacerdote Joiada. Após a morte de Atalia, Joás reinou, mas sob a tutela de seu tio, o sacerdote Joiada. Joiada administrava o reino até que Joás tivesse maturidade suficiente para assumir o trono por conta própria.
Agora, vamos adentrar no ponto dois da nossa lição. Depois disso, darei a oportunidade para os irmãos compartilharem, pois está tudo interligado.
Então, aqui no ponto “O Reinado de Joás e a Reparação do Templo”, vemos que, após o golpe de Atalia, percebemos que ela era uma mulher perversa e sem escrúpulos, disposta a fazer qualquer coisa para conquistar o poder. No entanto, o que aprendemos com isso é que o mal nunca prevalece para sempre. O mal pode prevalecer por um período, mas inevitavelmente chega um momento em que ele é derrubado. Esse foi o caso de Atalia.
Com a entrada de Joás, e sob a tutela do sacerdote Joiada, o reino de Judá experimentou prosperidade e um período de avivamento. O reino passou por uma renovação espiritual e fez uma aliança com Deus. Qual foi essa aliança? Foi um conserto, um pacto com Deus.
Após Joás assumir o trono, conforme registrado em 2 Crônicas 23:16, Joiada fez uma aliança entre Deus, o rei e o povo. Vou pedir para um irmão ler 2 Crônicas 23:16. Joiada, o sacerdote, fez um pacto, um acordo, uma aliança entre Deus, o rei e o povo. Eles removeram o culto a Baal e restabeleceram o culto a Deus, firmando essa aliança que trouxe um avivamento espiritual ao reino.
O que Joiada fez foi estabelecer um compromisso, um pacto entre Deus, o rei e o povo. Houve um acordo, um comprometimento mútuo. Esse pacto e a renovação espiritual que ele trouxe ajudaram a fortalecer a relação do povo com Deus, promovendo um período de prosperidade e crescimento espiritual no reino de Judá.
Então, vemos que, a partir do reinado de Joás, houve um acordo importantíssimo. Esse acordo eliminava o velho culto, o culto da idolatria que Atalia queria manter, e restabelecia o culto ao verdadeiro Deus. Tanto é que, naquela época, o culto ao Senhor estava sendo esquecido, e o templo já estava deteriorado, necessitando de reformas. A partir desse pacto, Deus trouxe um reavivamento para o povo de Judá.
Com esse reavivamento, entramos no segundo tópico da lição: “O Reinado de Joás e a Reparação do Templo”. Foi a partir desse momento que começou um reavivamento após a idolatria ser banida. No entanto, a idolatria não foi completamente eliminada. Em vez de destruir completamente todos os símbolos de idolatria, o povo deixou uma coisa apenas, conforme registrado em 2 Reis 12:3.
Vou pedir para um irmão ler 2 Reis 12:3. Nesse versículo, vemos que os altos, que eram altares de Baal, não foram completamente removidos. O povo ainda sacrificava a outros deuses, mas isso não era apoiado pelo reinado de Joás. A idolatria persistia em alguns lugares altos, embora o culto a Baal tenha sido banido oficialmente.
Agora, entramos em um ponto importante da lição, que é o segundo ponto principal: a arrecadação para reparar o templo e a fidelidade dos tesoureiros. Vamos falar sobre a importância da arrecadação para a reparação do templo, destacando a fidelidade dos tesoureiros como um atributo que enobrece.
Agora, antes de entrarmos no segundo ponto propriamente dito, vou passar a oportunidade para os irmãos também compartilharem suas reflexões. Irmã Carmen, nesse primeiro ponto da nossa lição, vimos o começo da história: a morte de Acazias, a maldade de Atalia, a coragem de Joiada e sua esposa, o livramento que Deus deu a Joás, a coroação de Joás e o pacto que Joiada fez entre Joás, o povo e Deus.
Irmã Carmen, o que mais chamou a sua atenção nesse primeiro ponto da nossa lição?
Concluímos este primeiro tópico com a contribuição dos irmãos, observando que há momentos na vida do servo de Deus em que passamos por perigos que Deus permite. Muitas vezes, nem temos consciência desses perigos, mas Deus nos dá o livramento. É nessas horas que Deus intervém, nos dá o escape e nos protege, como aconteceu com Joás.
Joás, com apenas um ano de idade, não tinha noção de que sua vida estava em perigo, mas sua tia, usada por Deus, interveio, salvando-o da morte e escondendo-o. Como o pastor Emmanuel mencionou hoje, proteger nossos filhos da morte espiritual é algo que conseguimos somente em Deus, na casa de Deus. Aqui, estamos protegidos da morte espiritual e eterna, e precisamos buscar a salvação.
Deus quer que continuemos nesse caminho, trilhando adiante, sempre vigilantes sobre nossa vida. A tia de Joás teve essa vigilância e cuidado. Outra coisa interessante que o pastor Emmanuel destacou é que Deus coloca as pessoas certas em nossas vidas para nos ajudar. Assim como a tia de Joás e Joiada ajudaram Joás, Deus sempre colocará um servo ou uma serva de Deus ao nosso lado para nos auxiliar e nos fazer amadurecer.
Então, vamos para o segundo tópico da lição: “O Reinado de Joás e a Reparação do Templo”. Quando Joás começou a reinar, na verdade, quem o orientava era Joiada. Ele recebia a orientação de Joiada. Abra a Bíblia em 2 Reis, capítulo 12, versículo 2. Quem encontrar, por favor, leia.
O versículo diz que, todos os dias em que o sacerdote Joiada dirigia Joás, Joás fez o que era certo aos olhos do Senhor. Ou seja, enquanto Joiada, o sacerdote, orientava e dirigia Joás, ele fazia o que era correto aos olhos do Senhor. Joiada aconselhava o rei, e o rei seguia esses conselhos porque eles vinham de uma pessoa que temia a Deus, um verdadeiro servo de Deus.
Da mesma forma, devemos pedir a Deus que coloque pessoas em nossas vidas como Joiada. Pessoas sábias, com entendimento das coisas de Deus, que ofereçam conselhos não apenas comuns, mas conselhos que vêm da parte de Deus. Joiada era um verdadeiro conselheiro. Na igreja, temos conselheiros, como o pastor Emmanuel, que Deus colocou aqui para nos orientar.
Devemos avaliar os conselhos que recebemos do pastor e de outros pregadores, pois é através desses conselhos que nos aproximamos de Deus e nos afastamos do que é prejudicial. Joiada tinha esse dom, essa habilidade de dar conselhos que ajudavam Joás a seguir no caminho certo. Joás seguiu todos os conselhos de Joiada enquanto ele esteve vivo.
Durante esse período, o que Joás fez? Ele começou a reparar o templo. Sob a orientação de Joiada, Joás tomou medidas para restaurar e reparar o templo, que estava deteriorado. Ele mobilizou recursos e esforços para trazer de volta a honra e a funcionalidade do templo de Deus, promovendo assim um reavivamento espiritual e físico no reino.
Agora veja bem o primeiro ponto: houve um avivamento, um despertamento registrado em 2 Reis, capítulo 12, versículo 4. Quem pode ler, por favor, o versículo 4?
O versículo lido por Arthur diz que o rei falou aos sacerdotes para pegarem todo o dinheiro destinado ao templo. Naquela época, havia pelo menos cinco destinos para o dinheiro que ia para o templo. Joás, como rei, disse aos sacerdotes que todo o dinheiro das coisas santas, provavelmente destinado à compra de objetos de ouro e utensílios para a casa do Senhor, deveria ser recolhido. Isso incluía o dinheiro do alistamento, da avaliação e as ofertas voluntárias.
Observem no versículo 5 que os sacerdotes recebiam esse dinheiro de seus conhecidos para reparar as fendas da casa, conforme toda a fenda que se encontrasse nela. Ou seja, o dinheiro que os sacerdotes recebiam de seus conhecidos deveria ser utilizado para reformar o templo, que estava desgastado e deteriorado, necessitando de reformas urgentes.
Essa iniciativa não partiu de Joiada ou dos sacerdotes, mas do próprio rei Joás. Deus estava usando o próprio rei para restaurar a Sua casa. No entanto, nesse processo, parece que os sacerdotes não se empenharam como deveriam. Eles não estavam utilizando o dinheiro para reformar o templo. Os sacerdotes não tiveram ânimo ou diligência para realizar as reformas necessárias no templo.
Este ponto nos ensina sobre a importância da liderança e da diligência no serviço a Deus. Mesmo quando Deus nos dá uma direção clara, é necessário que aqueles encarregados da obra sejam zelosos e comprometidos com a tarefa. Joás teve a iniciativa e Deus o usou para reavivar o culto e a adoração no templo, mas foi necessário um esforço adicional para garantir que a obra fosse realizada.
O rei Joás mandou chamar novamente os sacerdotes e disse: “Sucedeu, porém, que no ano 23 do reinado de Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado as fendas do templo.” Ou seja, mesmo após muito tempo e com a autorização do rei, eles não fizeram a restauração do templo.
No versículo 7, lemos que o rei mandou chamar Joiada, seu tio e conselheiro, e os demais sacerdotes. Ele disse: “Por que vocês não repararam as fendas do templo?” O rei fez uma cobrança a Joiada e aos demais sacerdotes. Ele ordenou que não tomassem mais dinheiro de seus conhecidos, porque eles estavam pegando dinheiro do povo, mas não estavam aplicando na obra.
A partir deste momento, o rei deu outra ordem: “Agora, vocês, sacerdotes, não vão pegar mais o dinheiro para a construção. O dinheiro vai ser entregue diretamente às pessoas que vão fazer a obra.” No versículo 8, os sacerdotes concordaram com a ordem do rei.
No versículo 9, Joiada tomou uma iniciativa importante. Ele colocou uma arca, um baú, na porta do templo, fez um buraco na parede, como se fosse um cofre, na altura da mão direita das pessoas. Os sacerdotes guardavam aquele local onde estava o dinheiro, e as pessoas que entravam depositavam suas ofertas naquele recipiente.
Deus abençoou essa estratégia. No versículo 10, vemos os resultados. Quem pode ler o versículo 10, por favor?
O versículo 10 diz: “E sucedeu que, quando viram que havia muito dinheiro na arca, o escrivão do rei e o sumo sacerdote subiam, e eles esvaziavam a arca e a tomavam, e a colocavam novamente no seu lugar. Assim faziam dia após dia, e ajuntaram muito dinheiro.”
Essa estratégia de coleta foi muito bem-sucedida. O povo contribuiu generosamente, e com a orientação de Joiada e a ação do escrivão do rei e do sumo sacerdote, conseguiram arrecadar bastante dinheiro. Esse dinheiro foi utilizado para realizar as tão necessárias reformas no templo.
Isso nos mostra a importância de uma gestão adequada dos recursos e a transparência nas ações. Quando o povo vê que suas contribuições estão sendo usadas corretamente e para o bem da obra de Deus, eles se sentem mais motivados a contribuir. A liderança de Joás e a diligência de Joiada foram fundamentais para a restauração do templo e o fortalecimento espiritual do povo.
Então, veja que interessante: o rei não utilizou o dinheiro do Estado, ou seja, os recursos governamentais, para reformar o templo. Em vez disso, o dinheiro veio das próprias pessoas que frequentavam o templo. O rei apenas deu a ideia para que o dinheiro fosse arrecadado daqueles que se dirigiam ao templo. E Deus abençoou isso de tal maneira que a Bíblia diz que havia muito dinheiro na arca. O sumo sacerdote contava o dinheiro e ensacava, ou seja, havia muitos sacos de dinheiro.
No versículo 11, continuamos a ver a providência de Deus na arrecadação e utilização dos recursos. Malthaí, por favor, continue lendo o versículo 11.
O versículo 11 diz: “E davam o dinheiro, que estava pesado, nas mãos dos que faziam a obra e tinham a seu cargo a casa do Senhor, e estes o empregavam em carpinteiros e edificadores que reparavam a casa do Senhor.” Isso mostra que os recursos eram utilizados para pagar os trabalhadores que estavam reparando o templo.
Assim como o pastor Emanuel mencionou recentemente, hoje em dia, muitas pessoas não fazem nada de graça. E na época de Joás, também era um período difícil, semelhante ao de hoje. Na época de Neemias, por exemplo, as pessoas trabalhavam com ânimo, sem ganhar nada, e fizeram uma grande obra. Mas, na época de Joás, os trabalhadores precisavam ser pagos.
O dinheiro arrecadado foi suficiente para pagar os carpinteiros e edificadores que estavam reparando a casa do Senhor. Deus abençoou essa iniciativa de tal maneira que deu para pagar a todos os trabalhadores, permitindo que a reforma do templo fosse realizada.
Isso nos ensina sobre a importância de sermos bons administradores dos recursos que Deus nos confia. Quando usamos os recursos com sabedoria e para os propósitos de Deus, Ele abençoa nossas iniciativas e nos dá os meios necessários para cumprir Suas obras.
Vamos ler o versículo 12. Quem pode ler, por favor?
O versículo 12 diz: “E davam o dinheiro aos carpinteiros e aos construtores, para comprarem pedras de cantaria e madeiras para as junturas e para repararem as fendas da casa do Senhor, e para tudo quanto para a casa se dava a reparar.”
Então, vemos que o dinheiro arrecadado foi usado para pagar os trabalhadores da obra e para comprar os materiais necessários, como pedras e madeiras, para a reforma do templo. Parece que, inicialmente, os sacerdotes não estavam muito empenhados em realizar a reforma e estavam tentando reter o dinheiro. No entanto, o rei Joás, certamente inspirado por Deus, cobrou ação e providenciou um plano para que os recursos fossem usados corretamente.
Deus prosperou a iniciativa e mandou os recursos necessários através do povo. É importante notar que não foi com o dinheiro de empresários ou do próprio rei, mas com o dinheiro do povo que frequentava o templo que a obra foi realizada. Deus fez com que o dinheiro arrecadado fosse suficiente para pagar os trabalhadores e comprar os materiais para a obra.
Isso nos ensina uma lição importante sobre o avivamento e a administração dos recursos na obra de Deus. Assim como naquela época, hoje Deus também faz milagres através das pessoas que estão envolvidas na obra. Na nossa igreja, Deus está usando o pastor Emmanuel, as irmãs e todos que trabalham e contribuem para angariar fundos e recursos para que a obra seja feita.
Esse é um sinal de avivamento. Quando estamos empenhados, colocando nossos recursos, nossa mente e nossas mãos na obra de Deus, vemos o avivamento acontecer. Deus avivou o povo naquela época e Ele continua a nos avivar hoje.
E, assim como no tempo de Joás, não foi gente de fora, mas sim aqueles que frequentavam o templo que fizeram a diferença.
E da mesma forma, nós devemos nos alegrar quando Deus está dando forças ao pastor Emmanuel e nos proporcionando recursos para investir na obra de Deus, para que a obra Dele seja edificada. É interessante notar a comparação muito próxima entre o que estamos vivendo hoje e o que aconteceu na época de Joás.
Vamos continuar com o versículo 13, irmão Altair, por favor, leia para nós.
O versículo 13 diz: “Contudo, do dinheiro trazido à casa do Senhor não se fizeram taças de prata, nem espevitadores, nem bacias, nem trombetas, nem qualquer outro objeto de ouro ou de prata para a casa do Senhor.”
A Palavra de Deus nos mostra que o dinheiro era dado diretamente aos que faziam a obra do Senhor. Agora, irmão Altair, para concluirmos, por favor, leia o versículo 16.
O versículo 16 diz: “Mas o dinheiro das ofertas pela culpa e o dinheiro das ofertas pelo pecado não se trazia à casa do Senhor; era para os sacerdotes.”
Isso nos mostra que havia uma clara distinção entre o dinheiro destinado para a obra e o dinheiro dos sacrifícios, que não era mexido. Esse recurso específico para a obra de Deus foi providenciado graças ao esforço do rei Joás.
No subtópico 2, “A Fidelidade dos Tesoureiros”, vemos que, naquela época, nem era necessária a prestação de contas, pois havia fidelidade. Eles viam o dinheiro sendo aplicado corretamente, conforme registrado no versículo 15. Vamos ler, irmão Altair, por favor.
O versículo 15 diz: “Eles não pediam contas aos homens em cujas mãos entregavam o dinheiro para pagar aos que faziam a obra, pois agiam com fidelidade.”
Os tesoureiros tinham a característica essencial da fidelidade. Por meio dessa fidelidade, Deus abençoou a obra de tal forma que ela foi realizada e edificada. Deus deu ao rei Joás a oportunidade de reformar o templo, e essa reforma foi feita porque Deus usou Joás para impulsionar essa obra.
Deus quer que nós, como servos Dele, saibamos colocar nossos recursos — nossos dons, talentos, disposição, trabalho e bens — à disposição da obra de Deus. Quando somos fiéis na administração dos recursos e comprometidos com a obra do Senhor, vemos a Sua bênção e provisão sobre nosso trabalho.
Devemos fazer a obra de Deus não por imposição, mas sim com dedicação, vontade, amor e verdade, assim como foi feito naquela época com fidelidade. Amém? Irmã Carmen, o que você tem a acrescentar sobre esse segundo ponto?
Finalizando, vamos falar sobre “A Conspiração Contra Joás”. Temos dois sub-pontos aqui: “O Declínio do Reinado” e “Conspiração e Morte no Reino”.
No final dessa história, Joás vem a falecer. Em 2 Crônicas, capítulo 24, vemos a narrativa da morte de Joás. No versículo 15, lemos: “Envelheceu Joiada e morreu, farto de dias; era da idade de 130 anos quando morreu.”
Joiada morreu sob a bênção de Deus, com muitos anos de vida. Após a morte de Joiada, Joás ficou sozinho.
Depois da morte de Joiada, Joás se afastou dos caminhos de Deus e começou a ouvir conselhos ruins. No versículo 17, diz: “Depois da morte de Joiada, vieram os príncipes de Judá, e fizeram reverência ao rei; então o rei os ouviu.” Esses príncipes influenciaram negativamente Joás, levando-o a abandonar o culto ao Senhor e a se envolver na idolatria.
Isso marcou o declínio do reinado de Joás. Ele deixou de seguir os bons conselhos que tinha recebido durante a vida de Joiada e caiu em pecado. Deus enviou profetas para adverti-lo, mas Joás não os ouviu. No versículo 20, lemos: “O Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, e ele se pôs em pé acima do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de maneira que não prosperareis? Porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará.”
Infelizmente, Joás ordenou a morte de Zacarias, filho de Joiada, o mesmo sacerdote que havia protegido e orientado Joás durante toda a sua vida. No versículo 22, diz: “Assim o rei Joás não se lembrou da benevolência que Joiada, pai de Zacarias, lhe fizera; antes o matou. E morrendo ele, disse: O Senhor o verá e o retribuirá.”
Isso levou à conspiração contra Joás. No versículo 25, vemos que Joás foi assassinado por seus próprios servos: “E, quando se foram dele (pois o deixaram em grandes dores), conspiraram contra ele os seus servos, por causa do sangue dos filhos de Joiada, o sacerdote, e o mataram na sua cama; e morreu, e o sepultaram na cidade de Davi, porém não o sepultaram nos sepulcros dos reis.”
Joás teve um começo promissor, mas terminou de forma trágica por não manter-se fiel aos caminhos de Deus e por não continuar seguindo os bons conselhos que recebera. Esta história serve como um alerta para todos nós sobre a importância de permanecermos fiéis a Deus e de seguirmos os conselhos piedosos.
Quem aconselhava Joás era Joiada. Quando Joiada morreu, no versículo 17 diz: “Porém, depois da morte de Joiada, vieram os príncipes de Judá, e prostraram-se perante o rei. E o rei os ouviu.” Joás deixou de ouvir Joiada e passou a ouvir os príncipes de Judá, que lhe deram maus conselhos. Assim, Joás voltou para a idolatria.
Joás, semelhante a Salomão, começou bem, mas terminou mal. Muitos hoje são assim. Deus salvou a vida de Joás, tirando-o da morte, mas quando Joiada morreu, Joás se desviou. No versículo 18, lemos: “E deixaram a casa do Senhor, Deus de seus pais, e serviram os postes-ídolos e os ídolos; e veio grande ira sobre Judá e Jerusalém por causa desta sua culpa.”
No versículo 19, vemos que Deus enviou profetas para os fazerem voltar ao Senhor, mas eles não deram ouvidos. No final do versículo 19, está escrito: “Mas não deram ouvidos.”
No versículo 20, o Espírito de Deus revestiu Zacarias, filho de Joiada. Zacarias era o profeta e primo do rei Joás. Ele se pôs em pé acima do povo e disse: “Assim diz o Senhor: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de maneira que não prosperareis? Porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará.”
No versículo 21, lemos: “E conspiraram contra ele, e o apedrejaram com pedras, por ordem do rei, no pátio da casa do Senhor.” Zacarias, filho de Joiada e primo do rei, foi morto a mando de Joás.
Joás, que foi salvo por Joiada e teve um bom início de reinado, terminou de forma trágica, desviando-se dos caminhos de Deus e rejeitando os conselhos piedosos. Ele abandonou a casa do Senhor e voltou-se para a idolatria, resultando em sua queda. A conspiração contra Zacarias mostra até que ponto Joás se afastou de Deus, ao ponto de ordenar a morte do filho de seu mentor.
Esta história serve como um alerta para todos nós sobre a importância de permanecermos fiéis a Deus e seguirmos os conselhos piedosos até o fim.
Agora veja bem, a ingratidão de Joás. Por mandado do próprio rei, aquele que foi criado e protegido por Joiada, mandou matar o filho de Joiada, Zacarias, o mesmo homem que salvou sua vida. Isso mostra uma enorme ingratidão. Joás não reconheceu o passado de quem o ajudou, não enxergou a idolatria e o pecado em seus atos. Ele agiu de forma semelhante à sua avó, Atalia, que queria matá-lo. Joás matou seu próprio primo, Zacarias, porque este foi usado por Deus para profetizar contra ele.
Quando Zacarias morreu, ele disse: “O Senhor o verá e o requererá”, ou seja, “O Senhor cobrará de você”. Zacarias estava avisando que Deus não deixaria essa injustiça passar impune.
Finalizando, vemos o declínio de Joás, uma pessoa que começou muito bem, mas por ouvir maus conselhos, entrou no caminho errado. Isso nos leva à conclusão da nossa lição.
Joás foi levado por Deus ao trono de Judá através de uma ação divina, e Deus usou o sacerdote Joiada para isso. No entanto, ao longo do percurso, o pecado levou Joás à ruína. Ele cresceu sob a orientação do sacerdote Joiada, mas não perseverou na fidelidade a Deus. Joás se deixou levar pelos conselhos de ímpios e não manteve sua fidelidade.
Devemos tomar essa história como um exemplo para nossas vidas, mas um exemplo negativo, para não fazermos como Joás fez. Precisamos ser fiéis a Deus e perseverar na Sua vontade, independentemente dos conselhos que recebemos. Devemos avaliar e discernir sempre os conselhos à luz da Palavra de Deus, para não nos desviarmos do caminho correto.
Então, finalizando aqui, no início do reinado, Joás reparou o templo e mandou construir vários artefatos para o templo. Mas após a morte de Joiada, ele começou a fazer o que era mal aos olhos do Senhor, ao mandar assassinar seu próprio primo, Zacarias, filho de Joiada. A partir daí, seu reinado entrou em decadência, e ele acabou sendo assassinado por dois de seus servos. Ou seja, o fim de Joás também foi trágico, resultando em sua morte.
Que Deus nos abençoe e que saibamos que o pecado, a transgressão e a idolatria não compensam, pois sempre levarão à ruína. Essa foi a nossa lição de hoje. Amém? Amém.
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